Onyx e Leite fazem novo debate em tom áspero

Jaqueline Silveira

Onyx e Leite fazem novo debate em tom áspero

Foto: (Divulgação)

Os dois candidatos que disputam o segundo turno ao Piratini, Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), fizeram, nesta quarta-feira (19), mais um debate com troca de farpas. Promovido pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), o confronto entre os dois concorrentes reeditou os embates anteriores com tom áspero não só nas perguntas entre si.

Onyx e Leite trocam ataques mútuos também em perguntas feitas pela Federasul. A cada resposta dos postulantes ao governo do Estado,  a plateia de um lado e de outro vibrava e aplaudia como torcidas.

Em um ambiente empresarial, os dois responderam a perguntas sobre impostos e incentivo a empreendedores. Ambos se comprometeram a não aumentar a carga tributária. Ao contrário do debate da Rádio Gaúcha, em que Onyx se recusou a cumprimentar Leite, desta vez, o candidato do PL o cumprimentou quando estavam reunidos com o presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso. Melhor a civilidade, afinal são adversários e não inimigos.

Os dois lados

Onyx Lorenzoni, candidato do PL

“É claro que vou suspender o processo de privatização da Corsan, porque foi malfeito.”

“Eu não tenho problema nenhum com a privatização. Só tem de ser feita com responsabilidade e seriedade”.

“Lá no PT, apesar das disputas duras que todos sabem, têm muitas pessoas que me respeitam.”

“O Brasil avançou 40 postos no Ranking de Competitividade, enquanto o Rio Grande avançou só três postinhos.”

“Quem deseja governar o Rio Grande, servir o Rio Grande, tem de ter lado. O dono do muro é o diabo. Aqui tem um homem posicionado.”

Eduardo Leite, candidato do PSDB

“Não é verdade que o dinheiro que veio do governo federal não foi utilizado na Covid”.

“É claro que (Rio Grande do Sul)  não tinha como avançar 40 postos. São 27 Estados, não tem como avançar 40, né?”

 “Trabalhamos pesado para colocar as contas do Estado em dia. Não podemos permitir que o Estado corra riscos, como propõe o meu adversário.”

“É fundamental fazer política, com diálogo e respeito. Foi assim que conseguimos construir caminhos e aprovar um conjunto de reformas importantes.”

“A gente está indo no rumo certo, muito ainda por fazer, mas com temperança, serenidade, unindo os gaúchos, respeitando as nossas diferenças”.

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